Construção de ilhas artificiais: Palm Jumeirah
As ilhas artificiais podem ser consideradas grandes obras de engenharia, e trazem muitos desafios. Nesse artigo falaremos um pouco mais sobre isso, se liga!
Pedro // 10 de junho de 2020 // 14:13
O desenvolvimento de uma civilização sempre esteve diretamente ligado à capacidade de suprimento de água.
Tanto para beber, quanto para irrigação e higiene, a água é o principal elemento necessário para a vida.
Desta forma, as primeiras civilizações, se desenvolveram às margens de rios.
O império romano era uma das forças econômicas, políticas e militares mais poderosas da época.
É o maior império clássico e um dos maiores da história.
No auge de sua extensão territorial, possuía mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, com uma população de mais de 70 milhões, representando 21% da população mundial na época.
Desta forma, era necessário levar água para essa imensa civilização, o que não era tarefa fácil.
Os aquedutos são corredores subterrâneos ou expostos, usados para guiar a água.
Sabe-se que os mais antigos foram baseados em superfícies livres, e têm uma pequena inclinação, possibilitando o escoamento da água por gravidade.
Quase todas as civilizações antigas construíram aquedutos, mas foi durante o período dos romanos que o aqueduto se desenvolveu mais.
Seu sistema de abastecimento de água envolvia 11 aquedutos, onde o maior deles possuía 90 quilômetros de extensão.
A estrutura era construída em forma de arco, de forma a evitar tensões de tração, suportando adequadamente os esforços.
Desta forma eles conseguiam utilizar um concreto simples, ou tijolos com argamassa, em suas construções.
A água chegava nas proximidades das cidades e era despejada em reservatórios denominados castellum.
A partir daí o líquido era conduzido por tubos de chumbo ou bronze para a residência dos mais ricos e para as termas e chafarizes, locais públicos.
Para conseguir água para a população romana, inicialmente, era captada água dos mananciais mais próximos.
Porém, com o passar do tempo, estes ficavam poluídos em função do depósito de esgoto sem nenhum tratamento.
Assim, abandonava-se o manancial em questão e buscava-se pelo seguinte.
Logo, as fontes próximas de água não supriam mais as necessidades das grandes cidades, e os aquedutos se tornaram fundamentais e essenciais para o cotidiano dos romanos.
É fascinante observar como impérios tão antigos, conseguiram construir obras exemplares de engenharia!
Onde muitas estão presentes até hoje, como registros vivos da história.
Portanto, nós engenheiros temos que nos esforçar ao máximo para no futuro olhem nossas obras da mesma maneira.
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O concreto romano apresenta mecanismos que o fazem muito resistente e durável, com estruturas funcionais até os dias de hoje. Clica aí para saber mais!
Engenheiro civil e fiscal de obras
Especialista em Eng diagnóstica
Diretor técnico na Neo Ipsum