Madeira na construção: Vantagens e desvantagens
O uso da madeira na construção civil já data de milénios. Esse sistema construtivo, porém, possui vantagens e desvantagens, dá uma olhada e saiba mais!
Hugo & Lucas// 17 de julho de 2023 // 15:16
A construção civil é uma área do conhecimento fascinante, a ponto de diversas vezes pessoas leigas no assunto se questionam como algumas construções foram feitas devido a alguns problemas que podem surgir. Um caso clássico disso são as construções que ficam com parte na água como as pontes e barragens.
Hoje, vamos falar sobre um tema conhecido dos engenheiros civis, a concretagem submersa. Vamos lá?
Existem algumas técnicas muito conhecidas e utilizadas para fazer a concretagem em ambientes aquáticos, mas hoje vamos falar sobre as 3 que consideramos principais, a cravação de estacas, o sistema de tubulões e as ensecadeiras.
Antes de falarmos sobre as técnicas usadas para a concretagem em ambientes com água, vamos falar um pouco sobre os cuidados que se deve ter com o concreto nesses ambientes.
Ao usar o concreto em ambientes com a presença de água é preciso tomar uma série de cuidados para que suas características não mudem de forma brusca, possibilitando manter a segurança e economia da obra.
Para o concreto que fica totalmente submerso os danos são minimizados, pois no geral a estrutura não sofre com a erosão e abrasão de impactos da água, é preciso apenas que o concreto seja impermeável.
Já em estruturas que estão em contato direto com a água, mas sofrem com zonas de erosão, corrosão, abrasão das ondas e outros tipos de agressividade, é preciso que o concreto seja feito com cimento do tipo CP3 ou CP4, isso porque oferecem maior resistência a ataques químicos desse tipo.
Esse tipo de fundação é usado tanto em obras totalmente em terra, nas fundações profundas, quanto também em edificações que se encontram com partes na água.
O sistema de estacas profundas é um sistema que consiste em estacas que são fixadas a uma profundidade definida em projeto. Essas estacas podem ser feitas de metal ou de concreto pré-moldado.
É preciso um sistema de máquinas para fazer as perfurações onde serão colocadas as estacas.
É um dos sistemas mais usados para concretagens submersas e consiste em um tubo de metal que é cravado no solo até uma profundidade previamente determinada. Porém existem duas variações dessa técnica, uma é o sistema de tubulões com escavação manual e outra com escavação mecânica.
Para a de escavação manual, depois que os tubos metálicos são fixados é preciso bombear a água para fora dos tubos para que a escavação possa ser feita e posteriormente a concretagem.
Para a escavação mecânica, a água dos tubulões não precisa ser drenada. Na etapa de concretagem é utilizada uma ferramenta chamada tremonha (ver na figura) para auxiliar na concretagem.
Nesse caso, a concretagem é feita de baixo para cima e o concreto, por ser mais denso, vai expulsando a água, através do empuxo.
É preciso tomar alguns cuidados para que o concreto mantenha a coesão, algumas das formas de fazer isso é diminuir o fator água/cimento ou por alguns aditivos.
Assim como no sistema de tubulões, existem duas variações mais conhecidas do sistema de ensecadeiras.
Sistema de ensecadeiras com pranchas metálicas – consiste em construir uma estrutura de contenção temporária no local.
Essa contenção é feita através de “pranchas” metálicas que tem como principal função separar o ambiente de construção do restante da água para que a obra possa ser executada.
Essas pranchas metálicas podem ser reutilizadas em outros pontos da obra. Muito usado na construção de pontes.
Nessa variante, em vez de isolar o ponto específico onde será feita pontos da obra, o curso da água é desviado como um todo para não passar por onde a estrutura será executada.
Na maioria dos casos desse tipo, o próprio material retirado é usado para criar uma barreira de contenção que proporciona o desvio do corpo hídrico. É um sistema muito utilizado na construção de barragens e usinas hidroelétricas.
Essas são as três principais formas de se construir estruturas sobre a água, entretanto, é preciso saber como escolher o melhor tipo para se usar em cada obra.
De forma geral, é preciso levar em consideração 3 critérios, que são:
· Tipo de solo;
· Profundidade da fundação e do corpo hídrico;
· Tipo da construção.
Entender esses três fatores e como funciona cada tipo de método citado é essencial para uma concretagem bem feita.
Ao usar o concreto em ambientes com a presença de água é preciso tomar uma série de cuidados para que suas características não mudem de forma brusca, possibilitando manter a segurança e economia da obra.
Para o concreto que fica totalmente submerso os danos são minimizados, pois no geral a estrutura não sofre com a erosão e abrasão de impactos da água, e é preciso apenas que o concreto seja impermeável.
Já em estruturas que estão em contato direto com a água, mas sofrem com zonas de erosão e corrosão, abrasão das ondas, e outros tipos de agressividade desse tipo, é preciso que o concreto seja feito com cimento do tipo CP3 ou CP4, isso porque oferecem maior resistência a ataques químicos desse tipo.
Estruturas construídas sobre a água não é algo recente na construção civil, mas continua sendo um desafio.
As técnicas usadas atualmente são mais seguras e tecnológicas que as do passado, mas isso não quer dizer que não possam melhorar, pelo contrário, é preciso que cada vez mais se torne mais fácil executar esse tipo de obra.
O concreto é um ótimo material para a construção civil e pode se adaptar a diversos ambientes, desde que os processos químicos adequados sejam feitos.
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Até um próximo tema.
O uso da madeira na construção civil já data de milénios. Esse sistema construtivo, porém, possui vantagens e desvantagens, dá uma olhada e saiba mais!
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