Como eram construídos os aquedutos romanos?
Você sabe como eram construídos os aquedutos romanos? Essas belíssimas edificações estão em pé até hoje, graças à engenharia! Dá uma olhada no artigo!
Felipe & Lucas // 22 de dezembro de 2020 // 07:35
Dubai, nos Emirados Árabes, é uma cidade conhecida mundialmente, dentre outras coisas, pelos seus arranha-céus e seus extraordinários projetos de engenharia.
A cidade é lar de grandes edificações, como, por exemplo, o Burj Khalifa, que é o maior edifício do mundo atualmente e conta com 160 andares e incríveis 828 metros de altura.
No Brasil os maiores edifícios não chegam perto da altura do Burj Khalifa mas já surpreendem aqueles que os veem.
E dentre os ambiciosos projetos brasileiros de engenharia, podemos destacar um em especial.
Hoje vamos falar um pouco sobre o maior edifício em construção no Brasil, vamos lá?!
O Yachthouse, é o maior edifício em construção no Brasil. O imóvel é formado por duas torres gêmeas e nelas foram usadas tecnologia de ponta.
Com 81 andares e aproximadamente 280 metros de altura, o arranha-céu surpreende a todos que passam pelo local.
Para adquirir um apartamento no que será o maior prédio do Brasil, as quantias podem variar, iniciando com valores próximos aos 5 milhões de reais.
Ao término da obra, previsto para o final de 2021, o imóvel contará com 264 apartamentos e uma área de lazer com cerca de 10.000 m².
Localizado em Balneário Camboriú, região com os maiores prédios do Brasil, o Yachthouse já está nas últimas fases de construção e contará com parte de seu projeto desenvolvido pelo escritório de design italiano de renome mundial PininFarina, conhecido por desenvolver os designs dos carros da Ferrari.
O Yachthouse foi um desafio enorme para a construção civil brasileira, no início da sua construção, a obra passou por alguns problemas jurídicos, uma vez que ele foi construído em área de mangue que deveria ser preservada.
Entretanto, com um acordo e o compromisso de promover a recuperação ambiental da área, a incorporadora Pasqualotto & GT, pôde continuar a obra.
Para este arranha-céu foi usado um total aproximado de 90 mil m³ de concreto de alta resistência e mais 17 mil toneladas de aço, usando bitolas de até 40mm nas armaduras do concreto armado.
Por ser um prédio tão alto e localizado em área litorânea, o projeto do Yachthouse teve que driblar alguns problemas que podiam acontecer, como as cargas dos ventos, a alta pressão da água a ser distribuída, sistemas de elevadores, entre outros. Vejamos um pouco mais sobre esses desafios:
Para resolver as cargas dos ventos, foi utilizado um sistema de contraventamento chamado outrigger, que consiste em realizar pavimentos com alta rigidez, o que proporciona um travamento nos sistemas estruturais.
As secções dos outrigger’s usam 3 vezes mais concreto que o normal dos outros pavimentos.
Foram usados dois pavimentos de outrigger em cada torre. Como esses pavimentos se tornam inutilizáveis para a habitação, foram usados para outros fins.
Um dos usos dos outrigger’s foi para fracionar os reservatórios das torres.
Como as torres são muito altas, é inviável que o abastecimento da cobertura e do térreo seja feito pelo mesmo reservatório.
Imagine a pressão da água no térreo com a água descendo uma altura de 280 metros.
Por isso o sistema de abastecimento foi dividido e conta com 4 partes, o maior reservatório é localizado no topo das torres, outros dois são localizados nos outrigger, um em cada outrigger, e o ultimo localizado no subsolo.
Para o abastecimento das torres os reservatórios somam 780 mil litros por torre, o que proporciona um uso continuo por 48 horas.
Para conseguir vencer grandes distâncias em um menor tempo, os elevadores do Yachthouse são os mais rápidos do Brasil, chegando a atingir 6 metros por segundo, tornando capaz de ir do térreo ao topo do edifício em cerca de 50 segundos.
Para concluir uma obra desse porte foram necessários mais de 600 funcionários trabalhando todos os dias da semana.
O Yachthouse chega para deixar sua marca na construção civil brasileira, será o edifício mais alto do Brasil e um dos mais altos da América do Sul e América latina.
Sua construção e projeto contaram com muitos desafios, como se é de esperar em obras desse porte. Podemos citar as cargas dos ventos, os investimentos iniciais, questões ligadas a preservação ambiental, sistema de abastecimento de água, entre outros desafios.
Esse empreendimento vem para elevar o patamar da construção civil brasileira, utilizando de alguns métodos inéditos em terras tupiniquins.
O mercado da construção civil é enorme e para ter uma larga vantagem sobre os concorrentes e proporcionar uma construção mais tecnológica e eficiente, é importante estar sempre atento as principais novidades do ramo.
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Grande abraço.
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