Uso do BIM em obras de saneamento
Quer saber mais sobre o uso do BIM em obras de saneamento? Preparamos esse artigo justamente para você! Portanto clica logo aí e dá uma olhada.
Hugo & Lucas// 09 de dezembro de 2020 // 08:56
Desde que surgiu o desenho assistido por computador, famoso sistema CAD, as tecnologias computacionais e gráficas no mercado da construção civil não pararam de crescer e evoluir.
Atualmente, temos uma infinidade de softwares voltados para a engenharia civil, se destacam aqueles que possuem um maior número de integração com outros apps.
Tendo dito isso, uma metodologia que está se consolidando no mercado é o BIM, devido, entre outros fatores, à sua grande capacidade de integração entre diferentes disciplinas.
Mesmo antes do BIM se consolidar de forma mundial, surge a possibilidade de integrar sistemas BIM aos sistemas GIS.
Isso vem se tornando, cada vez mais, um assunto muito comentado nos fóruns e blogs da construção civil. Se você ainda está por fora do assunto, não se preocupe!
Hoje vamos falar um pouco sobre a integração entre o BIM e o GIS, abordando um pouco sobre as dificuldades enfrentadas e os pontos positivos previstos. Vamos lá?!
Provavelmente a pergunta que você deve estar se fazendo nesse momento é:
Vamos lá…
O GIS é uma metodologia utilizada por alguns softwares, principalmente de geoprocessamento, o nome “GIS” vem do inglês e significa Geografic Information System, ou Sistema de Informações Geográficas. Podemos fazer uma comparação com o BIM da seguinte forma:
O BIM é uma metodologia voltada para a construção virtual de edificações em todos os seus aspectos como os modelos arquitetônicos, estruturais, energéticos, hidrossanitários, gerenciamento e etc.
Já o GIS segue a mesma linha, entretanto, o alvo da metodologia são os dados geográficos de algumas regiões e seus detalhes, isso significa que com o sistema GIS são detalhados topografias, corpos hídricos, vegetações e etc.
No GIS, assim como no BIM, é possível tratar as informações por camadas, proporcionando inúmeras utilidades para o setor da construção civil, como vamos comentar mais à frente.
Atualmente, o GIS já tem um papel importante na construção civil, planejamento de cidades, estudos climáticos e de vegetação.
O GIS pode ser visto como um sistema de mapas, com inúmeras camadas, nele é possível entender desde o relevo em determinado local, até sua situação social.
Na engenharia civil, essas camadas podem ser utilizadas para entender, por exemplo, o trafego de veículos nas cidades, o sistema de coleta de esgoto, de distribuição de água, locais propícios para construções, área permeável de cada região, análises energéticas e climáticas, entre outros fatores.
Percebendo o impacto dessa metodologia no mercado da construção, logo se entende a grande necessidade de ter um sistema integrado entre os softwares que trabalham o micro (edificações de forma isoladas) e macro (cidades e regiões como um todo).
Provavelmente você deve conhecer a Autodesk, a maior empresa de softwares relacionados a construção civil. O Revit e o AutoCad, por exemplo, pertencem a ela.
Existe também uma outra empresa enorme que trabalha desenvolvendo softwares para as áreas de mapeamento e análise espacial chamada Esri, ela é responsável pelo software ArcGIS e derivados.
Em novembro de 2017 essas duas empresas, Autodesk e Esri, anunciaram uma parceria com o objetivo de proporcionar uma maior integração entre as metodologias GIS e BIM.
Isso foi visto com bons olhos pelo mercado, uma vez que a falta de integração causava, e ainda causa, problemas como dificuldade na transferência de dados, dificuldade de análises como as de mudanças climáticas, urbanização, mudanças demográficas e outras análises, além de ocorrer muitos erros devido a conversão manual dos dados.
A ideia principal dessa integração é que os modelos desenvolvidos em BIM não sejam feitos em um “vácuo”, e que seja possível visualizar o local em que os projetos estão sendo desenvolvidos, para se ter uma construção virtual dentro de um mundo ou região virtual bem definida.
Em contrapartida, outro objetivo é que o “ambiente virtual” do GIS possa receber os dados do BIM, aumentando a fidelidade da geografia virtual em relação ao mundo real.
Isso mostra que essa integração é uma via de mão dupla. Tanto os projetos ficarão mais completos, podendo obter mais informações do terreno e dos arredores, quanto o modelo dos dados geográficos ficarão mais completos e ganham uma nova camada relativa as edificações das regiões.
Vamos dar um exemplo bem claro de como a integração dessas metodologias pode ser extremamente benéfica para as cidades, sua infraestrutura e organização.
Falando inicialmente como o GIS pode melhorar as plataformas BIM, vamos mostrar algumas imagens bem intuitivas que mostram as camadas que são adicionadas ao GIS referente a projetos de abastecimento de água (em azul), coleta de esgoto (em laranja) e gás (em verde).
Fica evidente os benefícios do GIS em relação a construção civil de forma geral.
Em relação aos benefícios do BIM no sistema de mapeamentos, os modelos virtuais das edificações podem ser adicionados aos mapas em 3D, deixando-os mais atualizados e precisos.
O mercado da construção civil é enorme e para ter uma vantagem sobre os concorrentes e proporcionar uma construção mais tecnológica e eficiente é importante estar sempre atento as principais novidades do ramo.
A integração entre o BIM e o GIS é um dos pontos que podem gerar boas novas oportunidades no mercado.
Ser um profissional de olho nas tendências de sua área é uma das diferenças daqueles que conseguem agarrar uma oportunidade e aqueles que a deixam passar.
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Grande abraço!
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